A terapia on-line é reconhecida como técnica no Brasil, desde 2012 pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), desde então, tiveram várias adaptações pelos questionamentos de pacientes e profissionais da área, tudo para promoção da segurança e o cuidado na escuta.
Há inúmeras facilidades que a terapia on-line oferece, tais como:
– flexibilidade de horário;
– flexibilidade de local;
– economia no tempo de deslocamento;
– economia pelo deslocamento;
Como muitas vezes, a profissional e o paciente não precisam se deslocar para o consultório os horários de atendimentos tornam-se mais flexíveis, ampliando a agenda numa melhor adaptação paciente-psicóloga. Com o ganho do tempo de deslocamento, que antes era exigido para ir até a clínica, a pessoa pode aproveitar para realizar outras atividades prazerosas e ‘ócio criativo’.
A terapia presencial também traz diversos benefícios. No deslocamento até o consultório e na volta, a pessoa pode aproveitar os inúmeros encontros com outras pessoas, outros locais, outras relações e por si só, poderão ser ferramentas terapêuticas. Após sessão, os ‘despertares’ do mundo interno ao mundo externo, parece potencializar. Também no encontro com o mundo externo, poderá transformar em material de análise.
Terapia on-line ou presencial, há o principal: a escuta qualificada! Esta escuta é totalmente diferente da executada por amigos/familiares, pois é sem julgamentos e na direção à cura. Na terapia não será apresentada conselhos mas, reflexões sobre si mesmo, dados de realidade, como É e Estar no mundo para que possa bancar e realizar as melhores escolhas e mudanças de posições subjetivas (novamente, por ti mesmo). Portanto, em tempos de covid-19 e ainda sem vacina 100% testada e distribuída, o atendimento on-line se faz necessário.
Percebo pessoas angustiadas nos isolamentos, muitos que continuam nas ruas para o próprio sustento estão exaustos. Ambos sujeitos, privilegiados por trabalharem em casa e aqueles que necessitam estarem nas ruas, encontram-se com: medo, raiva, tristeza e sentindo-se desamparados. A cada indivíduo na rua, é mais um risco de contágio e o período de isolamento poderá se estender pelo platô de infectados.
São tempos difíceis e incertos, dúvidas de como agir. A terapia como possível local de escuta, de transformações e promoção de saúde.
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