Sigmund Freud, considerado pai da Psicanálise, nasceu em 6 de maio de 1856, sua inquietação sobre a histeria levou a romper padrões médicos da época e, construir um novo conceito sobre os processos psíquicos. Foi um dos 1°s a oferecer escuta qualificada às mulheres da época machista.

Lembro-me de quando cursava faculdade de Psicologia e já nos 1°s anos estávamos conhecendo e compreendendo seu legado para a Psicanálise. Dizia para professores e colegas que insistiam em afirmar que eu era “freudiana”:

‘- Eu não vou seguir aquele velho babão e tarado!’ (Rs falava assim num tom bem de deboche mas, no fundo havia uma certa irritação que todos só falavam em Freud.. e o quanto sua teoria fazia todo o sentido). Eu gostava bastante da abordagem, e também me intrigava sobre o Inconsciente.

Certa vez, uma pessoa bem próxima a mim, me pediu para falar um pouco sobre a Psicologia, as abordagens que existem, como estas trabalham e enxergam o Homem… tema de fascinação para mim! Ao longo de quase 1h de conversa, percebi dentre minhas falas, que eu mais discursava e me empolgava sob a Psicanálise. – Como dizem… a Teoria te escolhe! – Todas aquelas afirmações sobre não ‘ser freudiana’ vieram a consciência, estava eu fazendo uma resistência? Rs

– O ‘bom velhinho’ tinha outro significante…

Freud rompeu padrões de pensamentos e, através deste autor, outras teorias surgiram. É considerado ‘autor produtor de discursividade’, pois produziu obras coordenadas e específicas que criam outros Discursos.

Eterna gratidão ao Freud por ter acreditado nele mesmo, ter tido a coragem e humildade em reconhecer seus erros iniciais e, ter realizado obras literárias eternas com tanta impecabilidade.

Hoje, me reconheço como freudiana! Rs

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{Imagem do artista Don Ivan Punchatz.}