Já que estamos lembrando da importância da dança, que nos acompanha desde que nascemos e é prática milenar de nossos ancestrais, compartilho um pouco da minha experiência com a dançaterapia, a dança com fins terapêuticos.
Minha 1° experiência foi com a professora Thais Alves, na Unipaz São Paulo, em outubro de 2016. Já tinha lido sobre a dançaterapia, fazia análise e, estudava os diversos mestres e mestras da teoria da Psicanálise e Psicologia, não podia imaginar tamanho benefício no Ritmo ‘No & Do’ corpo.
Eu que debruçava sobre os processos da mente, eventualmente, esquecia que a morada da mente é o corpo e, ele também influência a saúde como um Todo (e vice-versa). Aos poucos, junto com outras mulheres magníficas, com seus somas e belezas únicas, ia me conectando com meu Ser, brincando e explorando os espaços ao meu redor, convidando minha natureza interna e outros seres e objetos a também dançarem esta valsa hipnótica, ao autoconhecimento.
Anos se passaram, mas a semente fora plantada e, no início de 2019, pude conhecer a oficina Imaginal, de Bruna Savini, a dançaterapia com xale, num voou profundo e intenso de uma mulher que nem sabia que habitava em mim – Prazer, Mariana! Risos e serenidade, olhar e essência da força feminina, das várias irmãs e mães que fizeram e fazem parte da minha história.
A dança proporciona inclusão social e, pode ser auxílio em reabilitação física, com intuito terapêutico será possível reconhecer emoções e afetos, e criar soluções para conflitos, melhorando também a autoestima – é trabalho com os próprios limites. É possível sintonizar com cada som emitido, perceber a cor e forma de cada palavra, se conectar com cada parte do corpo e sentir sua respiração e batimentos cardíacos. A meditação em movimento, o pós sessão de psicanálise quando se tem o Insight!
As palavras escapam ao tentar descrever uma simples vinheta do que já experienciei, o vazio necessário para se querer mais. Repetir tais experiências (como o gozo da 1° mamada) é impossível, mas buscar novas danças é uma forma criativa de se (re)conhecer, se (re)conectar com você mesma. Recomendo!
Parabéns aos profissionais da dança!
Meus sinceros e calorosos agradecimentos a essas pessoas que me apresentaram um novo olhar para meu corpo. Seguiremos no Ritmo da Vida!
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#Terapia
#AutoConhecimento
#MarianasiMeone
Fontes:
http://www.actafisiatrica.org.br/detalhe_artigo.asp?id=546
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